LEITURA FÍLMICA E SUBSTANTIVOS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPUS I
COLEGIADO DE PEDAGOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: RTM DO ENSINO DE L. PORTUGUESA
DOCENTE: Rosemary Lapa de Oliveira
DISCENTES: Claudinei Costa, Everidiana Santana, Milena Cerqueira

LEITURA FÍLMICA E SUBSTANTIVOS

PÚBLICO ALVO: 3º ano

TEMA: A importância da leitura e produção textual; classe gramatical: substantivos.

OBJETIVO: conscientizar sobre a importância da leitura, identificando os benefícios que os livros podem oferecer aos educandos, mostrando para eles que, com a leitura, podem produzir textos a partir de outras histórias, identificando substantivos e sua funcionalidade dentro dos textos.

MATERIAIS:
Vídeo: A Menina que odiava livros, computador, Data Show  e caixa de som.
Lápis, caderno do aluno, papel A4, quadro.

TEMPO ESTIMADO: 6 momentos.

AVALIAÇÃO:
Acontecerá ao longo das aulas, observando se os educandos ficaram mais motivados a ler e se compreenderam o conceito de “substantivo” a partir das atividades propostas.

METODOLOGIA:

 Momento 1: Sensibilização

Levantar questionamentos se os educandos gostam de ler ou não gostam e o porquê, quais tipos de leitura tiveram contato, a partir de suas respostas, formular junto com eles um mural que mostre quais os benefícios da leitura, quais descobertas e conhecimentos podem ser adquiridos a partir da leitura.
Fazer uma breve introdução do vídeo “a menina que odiava livros”, dizendo que se trata de um pequeno vídeo muito legal, que conta a história de uma menina que não gostava de livros e que o vídeo irá ajudá-los a entender que ler é uma verdadeira aventura!  Após a breve introdução, conduzir a turma para a sala de audiovisual. Feita a exibição do vídeo, a educadora perguntará aos educandos: por que a menina não gostava de livros? O que ela achava e pensava sobre os livros? Levantar o questionamento de como a menina mudou sua opinião, o que ela aprendeu sobre os livros e para que eles serviam.

Momento 2: Identificação dos substantivos

A educadora estimulará os educandos a identificarem nas falas apresentadas no vídeo que fora mostrado exemplos de substantivos. Ex: casa, livros, gato (Max), Nina, elefante, macacos, mesas de cabeceira, etc.. Após isso, a educadora fará uma lista no quadro com palavras semelhantes que serão citadas pelos alunos, após indagação feita pela mesma.

Momento 3: Produção textual

Atividade: A educadora pedirá aos educandos que escolham um dos livros de Nina (personagem da história) e construam um texto que conte o que aconteceu depois que cada personagem encontrou seu livro. Ex: Os três porquinhos; T de Tamanduá; Os macacos barulhetos; etc.

Momento 4: Estímulo à oralidade

Socialização das produções textuais (as que foram produzidas no terceiro momento). Cada educando receberá a produção de um dos seus colegas e, após a leitura do texto, os educandos serão motivados a falarem sobre a história que produziram e o que mais chamou a atenção deles na história dos colegas que eles tiveram a oportunidade de ler. Após as apresentações e comentários das histórias, a professora lançará o desafio para os estudantes encontrarem os substantivos presentes nas histórias, escrevê-los em um papel a parte, separando-os conforme suas semelhanças. Ex: nomes de pessoas, nomes de animais, palavras que indicam lugar (casa, floresta...). 

Momento 5: Sistematização

A educadora apresentará aos educandos alguns outros exemplos de substantivos para, depois, explicar que eles tanto podem ser próprios quanto comuns. Feito isso, definirá e exemplificará os dois tipos principais de substantivos: os próprios e os comuns, explicando que os substantivos próprios normalmente são grafados com letras maiúsculas por nomear um ser ou uma “coisa” específica dentro de um conjunto. Exemplo:

* Em uma sala de aula, cada educando é um ser específico, que está inserido em um grupo. Logo, seu nome é um substantivo próprio: João, Maria, Ana Paula, Eduardo etc.

* O Brasil é um dos países da América do Sul, portanto, ele faz parte de um conjunto de nações e, em consequência, seu nome também é um substantivo, tanto quanto Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai etc.

* Mas como o Brasil é composto por Estados, todos eles também são nomeados por substantivos próprios, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná etc.

Após dar esses exemplos, a educadora dirá aos educandos que substantivos comuns nomeiam qualquer categoria de seres ou objetos. Normalmente, são grafados com letra minúscula - exceto quando aparecem no início de uma frase. De modo mais simplificado, explicará que, com exceção dos  substantivos coletivos, todo substantivo que não é próprio pode ser chamado de comum.

Exemplo:

* A designação de todos os animais que são chamados de domésticos, forma uma categoria de seres: cachorro, gato, galinha, pata etc. Logo, todos esses nomes que são grafados com letra minúscula, pois equivalem a substantivos comuns.

* Se repete também com a designação dos seguintes:

a) Brinquedos - bola, boneca, bicicleta, peteca, corda, carrinho etc.
b) Objetos da cozinha - panela, faca, garfo, fogão, geladeira etc.
c) Materiais escolares - caderno, lápis, borracha, livro, apontador etc. 

Momento 6: Culminância

A educadora pedirá que os educandos criem um banco de palavras. Para tal, eles deverão recortar, entre outros, nomes próprios e comuns de revistas coloridas. Depois, a educadora revestirá uma caixa com todos eles. Em seguida, sugerirá que pelo período de dois meses, a cada dia, três educandos alimentem o banco com um substantivo próprio e outro comum, eles deverão estar anotados em pequenas fichas entregues previamente pela educadora. No final dos dois meses, a educadora deixará que os educandos abram a caixa e, junto com eles, classificará em um papel metro, sob a forma de lista, em duas colunas, os substantivos reunidos.



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